domingo, 18 de julho de 2010

CROSTATA DE DAMASCO



INGREDIENTES

Para a massa
300g de farinha de trigo
150g de manteiga em temperatura ambiente, cortada em pedaços
1 pitada de sal
100 ml de água gelada
1 colher (sopa) de açúcar cristal
Para o recheio
320g de geleia de damasco
Suco e casca ralada de ½ limão
1 gema batida para pincelar

PREPARO

Em uma tigela, ponha a farinha, a manteiga, o sal e a água e misture com uma colher de pau até os
ingredientes se incorporarem.
Ponha a massa em uma superfície lisa e amasse rapidamente até obter uma massa homogênea. Embrulhe em filme plástico e deixe repousar na geladeira por 30 minutos.
Sobre uma superfície lisa, abra a massa com um rolo de macarrão e forre o fundo e as laterais de uma fôrma baixa canelada, de fundo
removível, de 26 cm de diâmetro.
Misture a geleia com o suco e a
casca de limão e espalhe sobre a superfície da massa. Com a massa restante, faça tiras de 1 cm de
espessura e coloque sobre a geleia, formando um trançado.
Pincele a massa com a gema e leve ao forno moderado (180°C), preaquecido, por 30 minutos, ou até dourar. Retire do forno e deixe esfriar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

QUESADILLA




ORIGEM

Quesadilla é uma comida típica mexicana. Na maior parte do país é feita com tortillas e queijo.
A preparação mais comum desta receita é a mais simples: consiste basicamente em uma tortilla de milho amassada com sal e banha de porcoou de trigo com manteiga à qual se agrega alguma variedade de queijo típico, ou comum no México, para fundir (queijo monterrey jack, queijo Chihuahua ou queijo Menonita, adobera, queijo Oaxaca ou asadero, etc.), para posteriormente dobrar metade da tortilha sobre o queijo e esquentá-la em uma chapa ou frigideira com ou sem azeite, até que o queijo derreta. O aquecimento pode ser terminado quando o queijo derreta ou quando se obtém uma textura crocante (é recomendável que se cozinhe em fogo brando, para que a tortilla não queime e o queijo derreta bem).
No noroeste do México as quesadillas (de preferencia com tortillas à base de farinha de trigo) são feitas na chapa ou na grelha, e além do queijo fundido são incorporados diversos outros ingredientes. A quesadilha pode ser servida dobrada ou com as tortillas inteiras, com o recheio em seu interior (formato similar ao do beirute no Brasil). Quando não está dobrada, esta se chama tortilla sincronizada. Para que uma quesadilla se diferencie de um burrito, esta deve ter queijo fundido. Além disso o burrito tem características próprias que os diferenciam, como ou tamanho tradicional da tortilla (diametro maior), os ingredientes do prato principal e o formato como são servidos.

RECEITA
INGREDIENTES

Tortilla

2 xícaras de farinha de trigo
½ xícara de água morna
2 colheres (sopa) de gordura vegetal

Recheio

200 g de queijo cheddar
2 tomates cortados em cubos
4 fatias de presunto defumado
2 colheres (sopa) de mostarda
1 cebola picada
100 g de champignon
salsinha e cebolinha

PREPARO

Prepare a massa misturando bem os ingredientes. Deixe descansar por 20 minutos e divida em 6 bolas (ping pong). Com a ponta dos dedos vá abrindo a massa para formar um disco de 10 cm de diâmetro. Coloque um pouco de farinha em um plano de trabalho e com o rolo para massas abra os discos com 20 cm. Aqueça uma chapa ou frigideira antiaderente e coloque um disco, grelhe por 1 minuto cada lado, termine os discos restantes e reserve. Fatie os champignons e refogue em uma colher de manteiga juntamente com a cebola. Reserve. Coloque 3 tortillas em um plano de trabalho e pincele com um pouco de mostarda, salpique com 1/6 do queijo, coloque um pouco de tomates picados e um pouco da mistura de cebola/champignons. Acrescente um pouco do presunto cortado em tiras e salpique com a salsinha e cebolinha e acrescente mais 1/6 do queijo e cubra tudo com outra tortilla. Leve cada (sanduiche) quesadilla à frigideira em fogo médio e doure , vire e doure o outro lado. Corte em fatias e sirva.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

BOLINHO DE ESTUDANTE


ORIGEM

Bolinho de Estudante é um quitute da culinária afro-brasileira feito de tapioca e coco enrolado, é frito e passado no açúcar com canela. Como era barato ficou conhecido como bolinho de estudante.

RECEITA
INGREDIENTES

  • • 1 colher (chá) de sal
  • • óleo para fritura
  • • 500 ml de água morna
  • • 250 g de tapioca flocada
  • • 400 g de coco seco limpo
  • • 150 g de açúcar

  • para Empanar:
  • • 10 g de canela em pó
  • • 150 g de açúcar


PREPARO

Coloque o coco com a água morna no processador e bata até obter pedaços bem pequenos. Misture bem todos os ingredientes e deixe descansar por 10 minutos. Em seguida, enrole os bolinhos e frite-os em bastante óleo quente. Escorra-os e coloque-os sobre papel toalha para retirar o excesso de óleo. Passe no açúcar e na canela e sirva a seguir.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

IOGURTE



ORIGEM

O iogurte (do turco yoğurt, pronúncia [jɔˈurt], do adjetivo yoğun, "denso" ou "tornar denso") é uma forma de leite em que o açúcar (a lactose) foi transformado em ácido láctico, por fermentação bacteriana[1]. É um líquido espesso, branco e levemente ácido, muito nutritivo e, por essa razão, muitas vezes é servido e mesmo vendido misturado com frutas, chocolate ou outro tipo de adoçante.
O iogurte é um alimento que tem origem nos Balcãs e, tal como outros produtos derivados do leite fermentado, como o leben árabe, o koumis russo, o jugurt turco ou o kefir caucasiano, remontam há milhares de anos.
No entanto, a sua comercialização teve início a partir da constatação feita pelo médico Ilya Ilyich Mechnikov, premiado com o Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1908.
O iogurte além de poder aumentar a longevidade, possui outras benéficas propriedades nutricionais, graças aos fermentos lácteos, como o Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus termophilus, aos quais se juntam o leite, depois de homogeneizado e pasteurizado. Devido ao facto de ser obtido mediante fermentação láctea, o iogurte é muito fácil de digerir, o que o torna o produto ideal para pessoas com problemas gastrointestinais. Contudo, não se esgotam aqui os benefícios deste alimento. Por exemplo o seu consumo regula o sistema imunológico, sem esquecer que se trata de uma excelente fonte de cálcio e, como tal, a sua ingestão é uma fonte de ajuda no crescimento das crianças.

INGREDIENTES

3 litros de leite
1 Pote de iogurte natural de consistência firme

PREPARO

Coloque o leite no fogo, mexendo de vez em quando. Após a fervura, retire do fogão e espere que a temperatura chegue a 45 graus. Para saber se está na temperatura certa, coloque o dedo com cuidado. Se suportar por 10 segundos, é o ideal. Coloque o iogurte e misture levemente. Guarde num lugar aquecido (pode ser um forno quente e desligado) por 6 a 8 horas. Após esse tempo, leve à geladeira para evitar que os bacilos continuem se reproduzindo, o que deixaria o iogurte muito ácido.

sábado, 10 de julho de 2010

SASHIMI





ORIGEM

Sashimi (em japonês: AFI: [saɕimi]) é uma iguaria da culinária japonesa que consiste de peixes e frutos do mar muito frescos, fatiados em pequenos pedaços e servidos apenas como algum tipo de molho no qual ele pode ser mergulhado (geralmente shoyu, pasta de wasabi, condimentos como gengibre fresco ralado ou ponzu), e guarnições simples como shiso e raiz de daikon fatiada. As dimensões variam de acordo com o item e o chef, porém costumam ter em torno de 2,5 cm de largura e 4 cm de comprimento, com 0,5 cm de espessura.
A palavra sashimi signifiaca "corpo furado", onde " = sashimi = sashi ("perfurado", "preso") e = mi ("corpo", "carne"), o que deve derivar da prática culinária de fincar o rabo e a barbatana do peixe às fatias de modo a identificá-lo. Outra possibilidade para o nome poderia estar relacionada ao método tradicional de pesca; tradicionalmente, os peixes usados no sashimi são pescados individualmente, e assim que ele é apanhado seu cérebro é perfurado com um espeto afiado - o que o mata instantaneamente - e é colocado em meio ao gelo. Esta perfuração é chamada de processo Ike jime. Devido ao fato da carne do animal morto desta maneira conter uma quantidade mínima de ácido lático, encontrado em maior quantidade em animais que sofreram mortes lentas, ele permanecerá fresco por mais tempo no gelo.
O termo sashimi já foi integrado ao português e demais idiomas ocidentais, e frequentemente é usado para se referir a outros alimentos preparados sem qualquer cozimento, além do prato japonês tradicional abordado neste artigo. Exemplos de sashimi menos comuns (mas não raros) são os itens vegetarianos, como yuba, e carnes vermelhas cruas, como carne bovina ou de cavalo.
O sashimi é quase sempre o primeiro prato em uma refeição formal japonesa. Muitas pessoas acreditam que o sashimi, tradicionalmente considerado o melhor prato da culinária japonesa, deveria ser saboreado antes de outros pratos, para que o paladar não seja afetado.

RECEITA
INGREDIENTES

1 quilo de salmão em filé grosso

Para o molho:
- shoyu- gengibre ralado em ralo fino- wassabi

Para decorar:
- nabo ou pepino ralado- cenoura ralada- cebolinhas verdes


PREPARO

1 - O primeiro passo é encontrar um peixe realmente fresco. Compre a parte que está mais próxima à cabeça, se não for fazer inteiro. É o melhor pedaço para este prato. Aproveite a cabeça para o dashi, o caldo do missoshiro. Peça a seu fornecedor que o prepare para sashimi. Ele deverá cortar 2 filés grossos e cada um deles em dois pedaços, no sentido longitudinal, segundo a espessura da carne.

2 - Limpe o filé, retirando as partes escuras. Use uma faca bem afiada. Depois, apalpe com a ponta dos dedos, em busca de espinhos e retire-os (é só puxar)

3 - Corte em fatias não muito finas. Os peixes mais moles, como o salmão, são cortados em fatias mais grossas. Somente os peixes brancos são cortados em fatias quase transparentes.

4 - Cuidadosamente, arrume as fatias numa travessa ou bandeja, ou em pratinhos individuais. Decore a seu gosto com o nabo, a cenoura e o que mais sua imaginação desejar. Cada conviva preparará seu próprio molho a gosto, apenas deixe sobre a mesa os ingredientes.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CHAMUÇAS


ORIGEM

A chamuça (também conhecida como samosa ou samusa) é uma especialidade de origem indiana constituída por fritos de forma triangular recheados com uma mistura condimentada de feijão ou grão, batata ou carne picada, ervas aromáticas e vegetais.
Chegaram a Portugal através da culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. Noutras regiões da Índia, existem versões vegetarianas, que não são tão comuns em Portugal.
Em Portugal, é possível encontrar as versões com carne picada (sobretudo de bovino e suíno) em inúmeros cafés e restaurantes de comida portuguesa, assim como em restaurantes de comida goesa. Nestes últimos, são por vezes acompanhadas por achares. Em diversas ocasiões, é também comum serem servidas em miniatura, como aperitivo. As versões vegetarianas ou com frango podem ser encontradas congeladas em alguns supermercados e em alguns restaurantes indianos não goeses, de comida de inspiração hindu, por exemplo.
Em Moçambique, dada a numerosa população de origem goesa, a chamuça é também um pastel bastante comum.
No Paquistão, as chamuças são também populares, sendo as mais conhecidas as de Faisalabad. Pessoas de todo o país deslocam-se àquela cidade só para as experimentar. Apresentam um tamanho invulgarmente grande, com um chetnim vermelho picante no topo, sendo normalmente acompanhadas por salada de cebola. O recheio é normalmente de vegetais mistos, havendo também versões com carne.

RECEITA
INGREDIENTES

Massa:

2 colheres (sopa) de água
80 g de margarina
300 gramas de farinha
1 ovo
sal

Recheio:

250 g de carne cozinhada, limpa e triturada (frango, vaca, etc)
1 raminho de salsa picada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 colher (chá) de pó de caril
2 folhas de hortelã verde
2 colheres (sopa) de azeite ou óleo
30 g de margarina
1 dente de alho picado
1 cebola picada
100 ml de leite
sal
piri-piri
cravinho em pó
noz-moscado

PREPARO

Prepare a massa tenra e deixe-a repousar durante meia hora.

Recheio:

Deite num tachinho a margarina e o óleo. Acrescente depois o alho e a cebola e leve ao lume. Logo que comecem a ficar alouradas, junte a carne e mexa bem. De seguida, espalhe a farinha e o pó de caril sobre a carne e, com a colher de pau, volte a mexer muito bem. Vá mexendo sempre, sobre o lume, para não pegar e, depois de tudo bem misturado, adicione o leite. Continue a mexer e, logo que comece a borbulhar, tire do lume, junte-lhe a salsa picada e as folhas de hortelã também bem picadinhas. Tempere a seu gosto com os condimentos recomendados - a carne deve ficar picante - e deixe arrefecer o recheio.
Estenda porções de massa, deixando-as muito finas e em tiras compridas, com a largura aproximada de 12 cm. Apare dos lados para a massa ficar direitinha e corte-a em triângulos, dando-lhe a forma das chamuças. Aproveite as aparas para estender novamente.No centro de cada triângulo, coloque uma porçãozinha de recheio. De seguida, dobre as pontas da massa umas sobre as outras até formar uma espécie de almofadinha triangular. Para fechar melhor, antes de dobrar a última parte, pinte-as mesmo com água. Frite em óleo quente e, depois de fritas, deixe escorrer. Pode servir decoradas com verduras.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PAELLA



ORIGEM


A Terra Natal deste prato é a região de Valência, na costa leste da Espanha. Ele surgiu como alimento dos camponeses, nos séculos XV e XVI, quando saíam para o trabalho rural, levando arroz, óleo de oliva e sal, além do recipiente para cozinhar: uma panela redonda com alças, ampla e rasa chamada de "Paella". Esse formato facilitava o mexido do arroz e seus componentes durante o preparo, proporcionando um cozimento por igual.
Como a origem desta verdadeira delícia está fortemente relacionada ao campo, incorporavam à receita do prato os ingredientes que encontravam, tais como, carne de caça, sobretudo de lebre e de pato, legumes da estação e açafrão (nobre especiaria) retirada das flores, dando o colorido amarelado ao arroz.
A madeira das laranjeiras era utilizada como lenha para o fogo, dando o sabor característico ao preparo da verdadeira Paella valenciana. Depois de muito tempo o frango entrou como parte dos ingredientes, pois era uma ave muito nobre na época.
Chegando ao litoral, o prato passou a ser elaborado com frutos do mar, recebendo o nome de Paella marinera. Passado o tempo, as receitas se misturaram, dando origem à Paella mista (terra e mar) e criou-se ainda a Paella negra, incorporando-se a lula com a sua tinta. Hoje, existem muitas variações.
É um verdadeiro show de talento e sensibilidade, pois trata-se de um prato sofisticado pela plástica de sua apresentação e de ponto delicado.
Alguns acham que o grau de dificuldade é que leva o homem espanhol, ao desafio de preparar este prato, mais ou menos como o nosso churrasco. É uma verdadeira demonstração de competência no preparo de um prato realmente trabalhoso e saboroso.
A origem da Paella vem do latim "Patella", bandeja usada na antiga Roma destinada às oferendas aos Deuses, nos rituais de fecundação da terra.
Dizem também os historiadores que a palavra "Paella" surgiu quando os trabalhadores rurais voltavam para seus lares nos finais de semana e em homenagem às suas esposas preparavam essa deliciosa iguaria "Para Ellas" dando origem ao nome.
A Paella é um prato festivo que os Espanhóis saboreiam em datas marcantes como: casamentos, aniversários, batizados, feriados religiosos e finais de semana.

RECEITA
INGREDIENTES

12 mexilhões
36 vôngoles
¼ xícara (chá) de vinho branco seco
225g de lingüiça de porco, cortada em pedaços de 2,5 cm
450g de filé de frango, cortado em tiras de 5 cm
2 dentes de alho, amassados
½ colher (chá) de tomilho seco
¼ colher (chá) de sal
1 pimentão verde, picado
1 cebola, picada
450g de camarão grande, descascado e limpo
175g de arroz agulha
½ colher (chá) de estames de açafrão, amassados
1 xícara (chá) de caldo de galinha
225g de tomates pelados e picados

PREPARO

Esfregue as conchas dos mariscos sob água corrente. Raspe com uma faca para retirar as cracas e o limo. Arranje os mariscos em círculo em uma fôrma de suflê (3 litros). Coloque os mexilhões no centro. Regue com o vinho. Cubra e cozinhe em potência ALTA por 3-4 minutos. Elimine a parte superior das conchas. Passe os mariscos no líquido de cozimento para retirar os grãos de areia. Reserve. Coloque em uma jarra o líquido de cozimento dos mariscos. Deixe descansar até que a areia se deposite no fundo. Retire o líquido limpo e reserve. Elimine o restante. Coloque as lingüiças na mesma fôrma usada para os mariscos. Cubra com papel toalha e cozinhe em potência alta por 5 minutos. Retire as lingüiças e escorra. Reserve a gordura do cozimento. Numa tigela, coloque o filé de frango temperado na gordura reservada. Cubra com papel toalha e cozinhe em potência alta por 4-5 minutos, mexendo na metade do cozimento. Retire o frango e reserve. Coloque na mesma fôrma o pimentão, a cebola e o camarão. Cubra e cozinhe em potência alta por 2-3 minutos, mexendo na metade do cozimento. Retire os camarões e reserve. Junte o arroz e o açafrão aos legumes na fôrma; misture. Cozinhe em potência alta por 2 minutos; mexa 1 vez. Junte o líquido dos mariscos, o caldo de galinha e o tomate. Cozinhe em potência alta por 15 minutos; mexendo 1 vez. À mistura de arroz, adicione a lingüiça, o frango e os frutos do mar reservados; mexa cuidadosamente para misturar. Cubra a paella e cozinhe em potência alta por 2-3 minutos, até ficar bem quente. Não pode cozinhar demais.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

TIRAMISÙ



ORIGEM

O tiramisù è o doce italiano mais conhecido em todo mundo. Mas qual sera a sua origem? Quem inventou esse doce bonissimo e hipercalorico? Muitas sao as historias que contam a origem do famoso doce, muitas regioes da Italia se consideram criadores do doce - a Regiao de Piemonte, a Lombardia, Veneto e ate a Toscana se proclama como a patria da origem do Tiramisù.
De todas as lendas referentes a origem do Tiramisù, aquela que è a mais plausivel è a que diz que a origem do famoso doce vem da Toscana aproxidamente nos anos de 1600 na cidade de Siena. Aparemente, o Tiramisù nasceu em Siena em ocasiao da visita naquela cidade do Granduque de Toscana, Cossimo III que era famoso por gostar de doces.
Os tradicionais "Pasticcieri" (uma espécie de doceiros, boleiros) de Siena, decidiram inventar um novo doce para celebrar a visita do granduque de Toscana e assim nasceu o Tiramisù que primeiramente foi chamado de "Zuppa del duca". Cossimo III se apaixonou pelo sabor do delicioso doce e assim decidiu trazer a nova receita para Firenze. Foi assim que o novo doce ficou famoso e conhecido em toda a Italia. A lenda conta ainda que o tiramisù se transformou no doce predileto das cortesas devido as suas propriedade afrodisicas. Dessa forma, criou-se o habito de comer uma porçao de tiramisù antes de cada encontro amoroso.

RECEITA
INGREDIENTES

8 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de chocolate meio amargo ralado
18 biscoitos champanhe
4 colheres (sopa) de rum
1 xícara (chá) de café em infusão forte
2 claras
500 g de mascarpone
1 colher (chá) de essência de baunilha
4 gemas


PREPARO

Bata na batedeira o açúcar, as gemas e a baunilha por 5 minutos. Transfira para uma tigela refratária e cozinhe, em banho-maria, por 10 minutos, mexendo de vez em quando. Retire do fogo e bata o creme, com um batedor manual, por 5 minutos. Junte o mascarpone e as claras em neve e mexa delicadamente até ficar homogêneo. Leve à geladeira e reserve. Misture numa tigela refratária grande o café e o rum e umedeça os biscoitos. Distribua-os no fundo de 6 taças, coloque o creme e polvilhe o chocolate. Leve à geladeira por 1 hora e sirva em seguida.

terça-feira, 6 de julho de 2010

ARROZ CARRETEIRO



ORIGEM

O arroz carreteiro (ou arroz-de-carreteiro) é um prato típico da culinária brasileira, originário doRio Grande do Sul. Surgiu quando os carreteiros (transportadores de cargas) que atravessavam o sul do Brasil em carretas puxadas por bois) coziam em panela de ferro uma mistura de guizado de charque (carne de sol) com arroz. Trata-se de um prato prático que por sua simplicidade podia ser preparado pelo viajante solitário, que comeria um churrasco (que é feito de carne fresca) somente em um paradouro, o que conseguia fazer somente depois de muitos dias de viagem.

Sem contar com geladeira e, tampouco, ter como congelar a carne, o carreteiro valia-se da carne de sol, que no Rio Grande do Sul é conhecida como charque (preparado nas charquadas), e esta se conservava durante os muitos dias da viagens empreendida pelo carreteiro transportador de cargas. Este, diferende dos mascates (caixeiro-viajante - comerciante ambulante), que, em geral, se valiam de carroças puchadas por cavalos, não ia de casa em casa ou de estância em estância, mas seguia pelo menor curso direto ao destino.

Elaborado originalmente à base de charque e arroz e tradicionalmente preparado em panela de ferro, é um dos principais pratos da culinária gaúcha.

Todavia, nos tempos modernos os gaúchos (ou rio-grandenses) preparam arroz com carne moída ou sobras de churrasco e chamam de carreteiro em alusão ao nome original "arroz-de-carreteiro".

O prato foi incorporado à cozinha brasileira e hoje é comum saboreá-lo em todo o país.

Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do Brasil é também conhecido como Maria-isabel, e preparado com carne-de-sol.



RECEITA
INGREDIENTES

3 xícaras de chá de arroz lavado
2 colheres de sopa de óleo
1kg de carne seca
2 dentes de alho amassados
1 cebola média picada
7 xícara de chá de água fervente

PREPARO

Coloque com antecedência a carne seca de molho, trocando a água por várias vezes. (Melhor deixar em geladeira, por 24 horas.) Cozinhe-a até que esteja macia, pique ou desfie.Refogue o alho e a cebola no óleo e junte a carne seca. Acrescente o arroz e frite bem, mexendo sempre. Adicione a água e baixe o fogo.Deve ser servido ainda úmido, por isso, prepare na hora de servir.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PÃO CASEIRO


ORIGEM

Segundo os historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado oIraque. Supõe-se que a princípio o trigo fosse apenas mastigado.

Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos. Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água fervente por diversas vezes antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. Tais broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou embaixo de cinzas .

A fermentação é o segredo do pão. O pão levedado foi inventado no Egipto onde, há cerca de 6 mil anos seria descoberta a fermentação.

O ar contém uma quantidade enorme de microrganismos, nomeadamente esporos de fungos de levedura (Saccharomyces cerevisiae), que encontram nas massas de pão as condições adequadas para se alimentar do amido da farinha. Em consequência da acção desses microrganismos, o amido divide-se em anidrido carbónico (CO2) e álcool. As bolhas do gás carbónico não conseguem escapar através da superfície e fazem inchar (crescer) a massa, tornando-a fofa. Durante a cozedura ácido carbónico e álcool conseguem escapar, mas o seu efeito fica, na porosidade, sabor e aroma do pão.O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e umidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar. Se antes de cozer a massa se retirar uma porção da massa levedada, obtem-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação chama-se fermentação natural ou massa velha.O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado. Em Portugal ainda se produz muito pão de massa velha. O pão alentejano e muitas broas minhotas são exemplos disso. Nas grandes superfícies comerciais e nas casas de produtos naturais/saudáveis também se encontra pão demassa velha ou fermento natural.

No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento de padeiro, que na grande maioria é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras (Saccharomyces cerevisiae). Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão detentam a falta dos sabores e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".

As vantagens da fermentação e o consumo do pão mais semelhante ao que comemos hoje, era utilizada pelos egípcios há 4.000 anos a.C. No Antigo Egito, o pão pagava salários, e os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.

O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples – pedras moíam o trigo que adicionado à água formavam uma massa mole – e foram mostradas em pinturas encontradas sobre tumbas de reis que viveram por volta de 2.500 a.C.

As primeiras padarias surgiram em Jerusalém, após o contato com os egípcios, com quem os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita. Pouco tempo depois, já existia na cidade uma famosa rua de padeiros

O pão também teve sua história na Grécia e em Roma.

Na Grécia ocorreu na mesma época que no Egito, já em Roma foi bem mais tarde (800 anos a.C.), porém com grande importância.

Foi em Roma, por volta de 500 a.C. que foi criada a primeira escola para padeiros, tendo se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.

Pode-se dizer que, com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.

Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram e a produção de pão voltou a ser caseira. Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem fermento. A partir do século XII, na França, a panificação volta a ser como antes.

No século XVII, a França torna-se um destaque mundial na fabricação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.O aparecimento da máquina ocorre somente no século XIX, com amassadeiras (hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição. Os consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente. Pouco tempo depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros. Cada máquina substituía dois padeiros.

Hoje o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndricos que separam o grão da casca.


RECEITA
INGREDIENTES

7 xícaras de farinha de trigo

2 xícaras de água ou leite quente

1 colher rasa de sal

2 colheres de gordura vegetal

1 colher de açúcar

2 tabletes de fermento biológico (30 gr.)


PREPARO

1. Dissolver o fermento e o açúcar em ½ xícara de água ou leite. Deixar descansar por 5 minutos

2. Misture bem os demais ingredientes e junte a massa de fermento

3. Amasse bem e sove a massa até ficar bem lisa e macia

4. Coloque-a numa vasilha, cubra e deixe crescer por aproximadamente 2 horas em lugar livre de correntes de ar.

5. Abaixe a massa e sove mais um pouco

6. Deixe crescer por mais ½ hora

7. Divida a massa em pães, coloque em assadeira untada e deixe crescer novamente até dobrar de volume.

8. Leve ao forno quente por aproximadamente 40 minutos até os pães estarem corados

 
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